10/01/2008

Olímpiadas





Há alguns anos atrás nas Olimpíadas Especiais de Seatle, 9 participantes todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal todos partiram em disparada, mais com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros 8 ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com síndrome de down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar.
E todos os 9 competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali naquele dia, continuaram repetindo essa história até hoje. Por que? Porque, lá no fundo, nós sabemos o que importa nessa vida e mais do que ganhar sozinho. O que importa é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar o curso.

Dever do mestre:

Mostrar respeito pelo aluno.
Dar-lhe responsabilidade.
Indagar se deseja ajuda na solução de problemas.
Admitir os naturais enganos do estudante.
Ser generoso.
Ajudar o educando manter o seu amor próprio.
Permitir perguntas em suas aulas.
Exigir somente o que é certo.
Levar os alunos a se interessarem pelo que ele se interessa.
Manter a disciplina com a sua sabedoria e não com ameaça e punições.
Como o professor, não me é possível ajudar o educando a superar sua
ignorância, se não supero permanentemente a minha.
Paulo Freire.Mostrar respeito pelo aluno.
Dar-lhe responsabilidade.
Indagar se deseja ajuda na solução de problemas.
Admitir os naturais enganos do estudante.
Ser generoso.
Ajudar o educando manter o seu amor próprio.
Permitir perguntas em suas aulas.
Exigir somente o que é certo.
Levar os alunos a se interessarem pelo que ele se interessa.
Manter a disciplina com a sua sabedoria e não com ameaça e punições.
Como o professor, não me é possível ajudar o educando a superar sua
ignorância, se não supero permanentemente a minha.

Paulo Freire.