A luta por uma sociedade inclusiva passa pela derrubada de mitos, preconceitos e inverdades que ainda permeiam a questão da deficiência
Verdades
Deficiência não é doença;
Algumas crianças portadoras de deficiências podem necessitar escolas especiais;
As adaptações são recursos necessários para facilitar a integração dos educandos com necessidades especiais nas escolas;
Síndromes de origem genética não são contagiosas;
Deficiente mental não é louco.
Mitos
Todo surdo é mudo;
Todo cego tem tendência à música;
Deficiência é sempre fruto de herança familiar;
Existem remédios milagrosos que curam as deficiências;
As pessoas com necessidades especiais são eternas crianças;
Todo deficiente mental é dependente.
Quando você encontrar uma pessoa com deficiência
Segundo o CEDIPOD - Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência e a CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, existem algumas dicas de comportamento.
Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".
Esse desconforto diminui e até desaparece quando há convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.
Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.
Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.
As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.
Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela transforma a realização de algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas íntimas.
Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.
Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado, pois nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência.
Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.
As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.
Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.
Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falha.
Fontes: http://www.fiemg.com.br/ead/pne/verdades.htm
http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=1696
Oi Paulinha.
ResponderExcluirComo meu pai recentemente criou um blog sobre este tema, sugiro que você faça uma visita no dele e quem sabe vocês possam trocar informações e se ajudarem nesta nobre luta.
http://asverdadeseosmitos.blogspot.com/
Grande abraço
Guilherme
Verdadeiro, didático, esclarecedor,objetivo,alegre, muito criativo, ilustrações belíssimas, perfeitamente dentro do contexto.
ResponderExcluirA citação a Rubem Alves, de quem sou grande admirador, veio muito ao encontro de meu desejo de ser "especialista em amor" e "intérprete de sonhos", principalmente de um sonho: que um dia a INCLUSÃO venha a ser uma VERDADE, não um MITO.
Porém, como está sendo conduzida, não acredito nela. Se você puder acessar o meu blog eu lhe direi porque. Somente agora, aos 72 anos, acessei pela primeira vez a Internet, motivado por uma luta pelas verdades e os mitos da inclusão do deficiente. Acredito nela nas circunstâias atuais vividas em nosso País? NÃO! Desejo que ela aconteça? SIM!!
SE FOR POSSÍVEL ACESSE O BLOG http:asverdadeseosmitos.blogspot.com/
Adalberto Lassance/Caldas Novas/GO.
http://asverdadeseosmitos.blogspot.com
Fiz um comentário a poucos instantes e fiz a postagem para você, Paulinha.
ResponderExcluirMas, não sei se dei um comando errado (sou um internauta neófito)e me parece que cancelei uma continuidade em nosso relacionamento. Mas não é isso que quero, ao contrário. Por isso, caso ele chegue e você queira dar continuidade, por favor me de retorno para adalberto.lassance@gmail.com ou para o blog;
http://asverdadeseosmitos.blogspot.com/
Adalberto Lassance/Caldas Novas/GO
Revendo seu blog, li novamente os textos em que você descreve com muita propriedade sobre as verdades e sobre os mitos em relação aos deficientes.
ResponderExcluirPor serem extremamente didáticos e numa linguagem bastante simples, queria saber de você se posso divulgá-los entre as professoras da nossa escola.
Como muitas dessas professoras ainda não tem acesso à Insternet, teria alguma forma de imprimir seus textos? E você permitiria isso?
Desculpe a pergunta simplória, mas como internauta neófito, tenho ainda muitas dúvidas.Posso merecer uma resposta sua com brevidade?
Obrigado e um bom dia para você,
Adalberto Lassance
EM TEMPO: muito obrigado pela notícia do projeto de lei do Senado. Sabe quem é o relator desse projeto, Senador Flávio Arns? Foi durante vários anos Presidente da Federação Nacional das Apaes, mas parece que -como petista que é - não compreendeu o signifado dquele projeto de lei, como mais uma tentativa para jogar nossas crianças especiais, em creches e classes comuns da rede regular de ensino! Parece absurdo mas é verdade!